Alerta: procedimentos de preenchimento estético devem ser realizados apenas por médicos

Depois da morte de uma mulher em Goiânia, após ter se submetido à aplicação de hidrogel nas nádegas, levantou-se, na imprensa e na comunidade médica, uma discussão sobre os procedimentos invasivos feitos por profissionais que não são médicos, já que há a suspeita de que a morte possa ter ocorrido por conta do procedimento.

O hidrogel tem sido usado em preenchimentos da face e também de outras partes do corpo, como nádegas e pernas. Por não necessitar de cortes e também ser um método de preenchimento absorvível, acaba tendo um resultado, na maioria das vezes, satisfatório, desde que seja tecnicamente correta a aplicação, e nunca em grandes quantidades.

A auxiliar de leilão que morreu em Goiânia teria passado mal após ter se submetido ao procedimento e entrou em contato com a suposta biomédica que realizou a aplicação, por telefone e via redes sociais, mas não teve a atenção necessária para os sintomas que descreveu, como falta de ar e tontura. Ela acabou sendo internada e morrendo por conta de uma embolia pulmonar. Depois do trágico fato, descobriu-se que a pessoa que teria aplicado o hidrogel não era biomédica
​ou ​médica​ e tinha feito apenas um curso de 15 dias para se “habilitar” à realização do procedimento.

Para o Dr. José Carlos Daher, chefe da Cirurgia Plástica do HOSPITAL DAHER, qualquer procedimento de preenchimento, como no caso do hidrogel, só deve ser feito por médicos especialistas. Qualquer pessoa não médica e mesmo médicos sem a devida especialização não devem realizar o procedimento e podem ser acusados de prática ilegal da medicina. “Os preenchimentos podem parecer algo simples, mas não são”, alerta o Dr. Daher.
​”​ Há que se ter um conhecimento amplo da questão e um exato conhecimento da anatomia. A suposição de que se trata de uma simples ‘’injeção’’ pode ser extremamente danosa ao paciente”, complementa.​

Ele ainda chama a atenção para as especificidades dos produtos aplicados, já que cada um responde a um conjunto de regras. “Cada produto tem uma finalidade específica. Há que se ter um conhecimento especializado como médico e como especialista”, ressalta o cirurgião plástico. Ele ainda completa que, se os produtos entram na corrente sanguínea, podem levar à embolia, cegueira e até à morte.

O Dr. Daher dá dicas aos pacientes que pretendem se submeter a procedimentos como este, de preenchimento com hidrogel. “Eles devem ficar extremamente atentos, só uma consulta médica com especialista devidamente identificado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica é capaz de dar a dimensão exata do que é o procedimento e também dos cuidados que devem ser tomados antes e após a aplicação”, finaliza o cirurgião.

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