O câncer de mama é segundo tipo mais frequente da doença no mundo e o mais comum entre as mulheres. Mas, para mudar essa realidade, o mês de outubro foi escolhido para alertar a sociedade sobre a importância de se prevenir e tratar a doença.
E para isso, monumentos em várias partes do mundo são iluminados neste mês, pela cor rosa, que remete ao laço que simboliza a luta contra o câncer de mama. O movimento que começou nos Estados Unidos acontece todos os anos.
No Brasil, a iluminação do monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista (mais conhecido como o Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo) foi a primeira ação do Outubro Rosa. Em Brasília, prédios como o Congresso Nacional, o Museu da República, a Catedral e os Palácios do Planalto e da Justiça também são iluminados com a cor rosa.
Dados brasileiros
No Brasil, as regiões que mais apresentam o problema entre as mulheres são: Sul (71 casos/100 mil), Sudeste (71 casos/100 mil), Centro-Oeste (51 casos/100 mil) e Nordeste (37 casos/100 mil). E na região Norte é o segundo tipo de câncer mais incidente (21 casos/100 mil). Os dados fazem parte da última estimativa sobre o câncer no Brasil (Estimativa 2014), lançada há cada dois anos pelo Ministério da Saúde.
De acordo com o documento, o principal fator de risco está associado à idade, o número de casos aumentam após os 50 anos. Ainda conforme a publicação, a ocorrência deste tipo de câncer está relacionada ao processo de urbanização da sociedade e mulheres com elevado nível socioeconômico possuem maior risco de adoecer, por conta da mudança no estilo de vida, gravidez tardia e exposição prolongada a anticoncepcionais e reposição hormonal, menstruação antes dos 11 anos de idade e menopausa tardia.
Para o Instituto Nacional do Câncer (INCA), as taxas de mortalidade pelo câncer de mama no país continuam elevadas, o que se deve, provavelmente, à descoberta tardia da doença.
Os especialistas alertam que o mais importante para conter o avanço do câncer de mama ainda é a prevenção, feita por meio do autoexame, de consultas periódicas e da mamografia. Também é necessário que a mulher esteja atenta para alguns sintomas da doença, que são: nódulo palpável na mama, inversão do mamilo ou secreção papilar.