É também um procedimento que permite a reconstrução nos casos de amputação total da mama, porém sempre associada a um implante de silicone.
Consiste na migração de uma “elipse” (fuso) de pele, retirada das costas, aproximadamente na projeção do local onde passa a tira do sutiã. Esse retalho de pele e gordura ficará preso ao músculo subjacente, ou músculo grande dorsal. Esse músculo e ilha de pele migrarão, por um túnel construído sob a pele, em direção à área da mama amputada, que comunicará a região doadora à da mama operada. Quando ele “gira”, leva preso em si aquele “fuso” de pele e gordura vascularizado e vivo.
Estes tecidos substituirão a pele e gordura retiradas pelo mastologista. No entanto por serem provenientes da região dorsal, não têm volume suficiente de tecidos para reconstruir toda a mama. É necessário então, usar o implante de silicone que, pode-se dizer, é obrigatório nesta técnica de reconstrução mamária.
A reconstrução da aréola, mamilo e tratamento da mama contra-lateral, ocorrerão em segundo tempo cirúrgico, e obedecem às mesmas informações do item anterior (reconstrução pelo TRAM).
Reconstrução mamária com a técnica do Latissimus Dorsi. Os fundamentos vasculares para a técnica de reconstrução utilizando-se o retalho do músculo grande dorsal, descritos por BOSTWICK, estão na artéria torço-dorsal pesquisadas por cirurgiões em todo o mundo, e exaustivamente por Daher em 1979.
Reconstrução mamária com retalho do músculo “latíssimo do dorso” ou grande dorsal.
O músculo grande dorsal é descolado e a ilha de pele do dorso fica presa a ele.
O músculo grande dorsal é rotacionado para a parte anterior do tórax, levando os tecidos de revestimento para a área da mastectomia; é permitida a reconstrução com auxílio do implante de silicone. Mama reconstruída com retalho do latíssimo do dorso ou grande dorsal.