Vício em cirurgias plásticas pode indicar um sério transtorno psicológico

Saiba mais sobre o problema

Com um rosto angelical e cabelos loiros, curtos e despenteados, a talentosa atriz Meg Ryan, que atuou em filmes como “Cidade dos anjos” e “Mensagem para você”, encantou milhares de fãs pelo mundo com seu talento e beleza estonteante. Mas durante a entrega de prêmios Tony Awards, maior honraria concedida ao teatro, o rosto da atriz chamou mais a atenção do que os próprios ganhadores. Tudo por conta de uma série de cirurgias plásticas que fez nos últimos anos, tornando as feições da atriz, de 54 anos, extremamente exageradas, com um rosto repuxado, lábios bem carnudos e bochechas salientes, com aspecto artificial.

Nas redes sociais, muitos internautas não perdoaram e chegaram a compará-la ao curinga, inimigo do super-herói Batman.

Outras personalidades também surpreenderam recentemente pelo mesmo motivo. A atriz Renée Zellweger, eternizada no papel da jornalista Bridget Jones, demorou a ser reconhecida durante um evento realizado em 2014 por conta do excesso de procedimentos estéticos que fez no rosto. A cantora brasileira Anitta, de apenas 23 anos, também vem exagerando e há alguns meses abusou do preenchimento labial.

Os casos de excessos cometidos por várias celebridades, assim como pelos não famosos, podem indicar um transtorno sério, chamado de dismorfia corporal, que ocorre quando a pessoa tem uma imagem distorcida de si mesma e, sobretudo, nunca se satisfaz com os tratamentos estéticos, por melhores que sejam os resultados. Ela pode recorrer a inúmeras plásticas e, mesmo assim, continuar achando que precisa melhorar algo no corpo.

De acordo com o cirurgião plástico e fundador do Hospital Daher, Dr. José Carlos Daher, o problema pode trazer o oposto do resultado que o paciente realmente deseja. “Ao invés de ganhar um rosto ou corpo mais belos e harmônicos, ele pode obter uma aparência artificial e piorada. Além disso, ele pode ter sua saúde afetada, uma vez que cada procedimento traz um risco cirúrgico”, alerta.

Para que o paciente não corra o risco de exagerar e se sinta mais seguro durante a intervenção estética, é recomendado que ele procure sempre um especialista credenciado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), pois somente eles estão preparados para fazer uma operação com menores riscos e orientar o paciente quando acharem que o procedimento não trará benefícios estéticos. Eles também estão aptos a alertar sobre uma possível dismorfia corporal e indicar um tratamento psicológico a esse paciente, a fim de protegê-lo de danos que podem ser irreversíveis.

De acordo com o Dr. Daher, é imprescindível que o interessado em uma cirurgia plástica escute atentamente o médico e siga suas orientações. “O especialista tem um conhecimento aprofundado sobre proporção e harmonia corporal e sabe quando um procedimento solicitado tem grandes chances de dar errado. Quando o profissional é sério, ele pode inclusive se negar a executar um procedimento onde a relação custo-benefício seja desfavorável e possa causar tristeza, arrependimento ou mesmo resultados artificiais e desgraciosos no seu paciente”, diz o Dr. Daher.

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