fbpx

Cientistas descobrem gene responsável pelos cabelos brancos

Pela primeira vez na história da genética, pesquisadores identificaram o gene responsável por tornar os cabelos brancos. Apesar de saber como o cabelo embranquece – com o avanço da idade, paramos de produzir melanina – ainda não sabíamor por que isso acontece e como deter a perda de pigmentação dos cabelos.

Os resultados prévios da pesquisa apontam que somente pessoas com descendência europeia carrega este gene, o que explica as pessoas que, mesmo envelhecendo, mantém a cor natural dos cabelos.

De acordo com os pesquisadores, entender o gene é essencial no desenvolvimento de novos tratamentos que evitem o processo de despigmentação das madeixas. “Nós já sabemos informações sobre muitos genes envolvidos na calvície ou na cor dos cabelos, mas essa é a primeira vez que identificamos o gene dos cabelos brancos”, conta um dos líderes do estudo, Kaustubh Adhikari, da University College of London.

Para chegar às conclusões, os pesquisadores estudaram mais de seis mil latino-americanos de diversas ancestralidades, da África às tribos indígenas. Escaneando o DNA destas e pessoas e comparando com as aparências deles, os pesquisadores identificaram 18 genes que parecem influenciar os pelos, incluindo a perda de pigmentação do cabelo, a espessura da barba, se os cabelos são lisos ou enrolados e se o indivíduo tem sobrancelha única.

O gene que define o embranquecer dos cabelos é chamado de IRF4. Ele já havia aparecido em outros estudos, sendo identificado com um influenciador na produção de melanina. Apesar do conhecimento prévio, esta foi a primeira vez que o gene foi relacionado à perda de pigmentação dos cabelos.

Nas conclusões do estudo, porém, os pesquisadores alertam que o gene não é o único responsável pela perda de cor do cabelo. Questões ambientais e emocionais também têm influência preponderante em relação aos pelos do corpo. “Não é porque você tem esse gene, que certamente terá cabelos brancos. Não. Este gene basicamente aumenta suas chances, se comparado às outras pessoas que não o tem”, explica Andrés Ruiz-Linares, chefe da pesquisa.

Fonte: Revista Galileu

]]>

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Preencha esse campo
Preencha esse campo
Digite um endereço de e-mail válido.
Você precisa concordar com os termos para prosseguir

Leia também: